quinta-feira, 2 de agosto de 2007

BREAKING POINT

Pouco posso saber sobre as coisas do coração ou das questões químicas que dominam a região límbica do cérebro. Mistério pra mim, pra você e até mesmo para quem pesquisa isso e entende todos os processos pertinentes a este processo. Não sei, tomei pau em química, zerei biologia, e, arrisco dizer que subtraindo a casca física existente, tátil, pouquíssimo compreendo do ser humano. Sempre desejei saber o porquê das coisas e sempre que me aproximei da resposta da maioria das perguntas, novas questões surgiram, algumas mais interessantes do que a inicial. Assumo a responsabilidade por sentir-me ébrio, houve momentos insanos em minha existência em que pude com clareza mapear e relacionar diversos pontos soltos de forma que subitamente todos fizeram sentido, cada qual em seu lugar. Nada de retas harmoniosas dominadas por padrões, nada de planos cartesianos. Algo faz sentido em um segundo único de lucidez com o tempo parado. Sem memórias projetadas umas sobre as outras, nada de filme. Apenas um quadro vazio com uma série de fatos dispostos aleatoriamente e, neste momento pude riscar com giz branco uma linha tracejada para fatos que podem ser concretos quando concatenados e tantos outros estilos de linhas tortas que se cruzam como num imenso “Ligue os pontos”. Há uma razão para tudo! – pensei.

Com a ponta do meu dedo tracei uma linha imaginária que liga dois pontos. Do início eu (ou você) e no fim você (ou eu). Do começo e do fim, concreto. Do imenso vazio entre os pontos: Pura poesia.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

A VIDA TEM DISSO

Pode não parecer fofinho nem bonitinho... não é mesmo! Uma coisa eu digo... essa é uma definição única:

[ Kaká ] [ Heroes -14/23 ] diz:
a gordura nas mulheres vai parar na bunda e chama celulite
Zeca diz:
é só cagar mais
[ Kaká ] [ Heroes -14/23 ] diz:
e a gordura nos homens vai parar no coração e chama infarto


FINITO

quarta-feira, 11 de julho de 2007

AMOR É ÁGUA, PAIXÃO GASOLINA!
Sofisma.

A paixão é o verbo amar no gerúndio. Enquanto o amor por si só, etimologicamente é construído apenas a partir do belo e do digno, a paixão diferentemente do amor poderá ter sua constituição no bem e no mal, enquanto o amor não julga e se compadece resignado, a paixão é o impulso criativo da perpetuação da vida. Amar está desligado do tempo, não tem urgência e não produz mais do que uma ou duas histórias bonitas. A paixão dilacera, corrompe, não respeita os dias, pois vive e se alimenta apenas do segundo. A paixão está no movimento e na continuidade cíclica que persegue o objeto desejado.

Toda paixão é desmedida, a paixão é obsessão implícita, que marca a carne, a paixão rejeita a razão. Não dorme, não come e não escova os dentes. Renova-se como a cobra troca de pele. Todo o homem que um dia viveu uma paixão e mesmo ela tenha sido abrandada pelo amor do seio de outra mulher, não irá esquecer jamais. A paixão não tem partes destacáveis, é completo e na carne permanece. A paixão é o que movimenta Ares para a guerra, que conduziu o Cristo para seu calvário. É o que cria o novo. Enfim, o amor está para a água assim como a paixão para a gasolina.


...A Myra pensa um pouco diferente http://www.myranamira.blogspot.com/ texto interessante sobre amor, é no mínimo uma alternativa pragmática. Aliás, leiam os textos, esta guria escreve muitobem.

...Aqui vai também o texto que eu nunca consegui escrever, é instrutivo... clique aqui pára de bichice!



terça-feira, 10 de julho de 2007

A INVEJA


"A inveja é admiração sem esperança".
Søren Kierkegaard, filósofo dinamarquês do século XIX

Hoje conversando com uma grande amiga minha, a Kaká (meuveneno.blogspot.com) perguntei a ela sobre algo sobre o que escrever, queria um tópico inicial e acreditem, ela é boa nisso, pensa muito rápido. Sem pestanejar ela cuspiu: Inveja.


Fui buscar informação e um ótimo resumo é: A inveja é o desejo por atributos, posses, status, habilidades de outra pessoa gerando um sentimento tão grande de egocentrismo que renegue as virtudes alheias, somente acentuando os defeitos. Não é necessariamente associada à um objeto: sua característica mais típica é a comparação desfavorável do status de uma pessoa em relação à outra.

A inveja não nasce com o homem, o homem aprende a senti-la conforme as coisas são cobiçadas por ele ou, quando são tiradas dele, por isso vem do senso-comum “não abrir o jogo” sobre coisas que desejamos que dêem certo e venham a prosperar. Deve vir também deste sentimento falacioso a expressão “olho grande ou olho gordo, respeitando os regionalismos”. Kaká me disse: quando a gente consegue alguma coisa pela inveja, a gente perde. Não concordo e nem discordo dela, vou dizer por quê. Aprendemos a pensar assim, o senso-comum nos ensina que más ações acabam em punição, talvez isso venha do nosso desenvolvimento desde pequenos quando aprendemos a lei da ação e reação, entretanto vivemos em um mundo que sabemos por certo que nem toda má ação é reprimida e que nem todos aqueles que fazem o uso da inveja em sua pior faceta serão punidos. É próprio do ser humano formar pensamentos falaciosos dentro de si, cria falsas afirmativas em que acredita e toma como guia para dirigir sua vida. Acredito (falaciosamente ou não) que é a forma como o ser humano se desenvolve e interage com os outros seres. A pergunta que deixo é: se você nunca sentiu inveja, seria capaz de entendê-la?

Testes de inveja:

> O quão invejoso(a) você é? Teste bobinho que não diz nada demais mas é bom fazer testes afinal. (Em inglês) Clique aqui!

> Outro teste mas, em português. Clique aqui!

> E este é em português especialmente desenvolvido para meninas uahuaha Clique aqui!



Uma introdução

Existe o jeito correto de se fazer às coisas que é o senso comum, existe a forma errada que é o que vai contra o bom-senso, a tradição, a intuição, a autoridade e a lógica e existe também, a forma que você deseja fazer com que as coisas sejam (sofisma) ou que a sua verdade interior, embasada no seu conhecimento mundano lhe pareça ser o julgamento mais apurado (falácia).

Resumindo:

Tem o que a gente sabe que é certo, o que a gente sabe que é errado mas, quer provar pra todo mundo que é certo e, aquilo que devido a nossa ignorância acreditamos ser verdade.